domingo, 16 de dezembro de 2007

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Diferençan entre American Staffordshire Terrier e o American Pit Bull Terrier


Tem em comum progenitores. Se tornarão raças paralelas e ao mesmo tempo bem distintos.

Seu ancestral, o Staffordshire Bull Terrier, até hoje bastante criado na Inglaterra, surgiu de um trabalho feito por ingleses no inicio do século passado para criar um super cão de brigas - pratica comum naquela época. Aliava a agilidade de alguns terries com o físico poderoso e grande determinação para brigar do antigo Buldogue Inglês. Levado logo aos Estados Unidos, o Staffordshire Bull Terrier Seus descendentes resultaram em exemplares de portes bem diferenciados. Criadores voltados para o temperamento de lutador destes cães, obtiveram o seu reconhecimento com o nome de American Pit Bull Terrier, em 1898, pelo UKC-United Kennel Club.

A cinofilia evoluiu muito; referente a criação e exposição. Esta mentalidade faria surgir o American Staffordshire Terrier, resultado do trabalho de alguns criadores de Pit Bull interessados em suavizar a sua estrutura física e obter maior controle de seu temperamento. Para conseguir isso, evitaram cruzar cães com as cores que indicavam recessividade. Assim, eliminaram da reprodução exemplares inteiramente brancos e os com olhos claros ou com nariz não pretos, caso dos exemplares vermelhos de nariz vermelho. Preferiram, também, cruzar os de tamanho médio, já que os maiores, lembravam mais os Pit Bull iniciais maiores, e os menores se assemelhavam ao ancestral Staffordshire Bull Terrier. Em 1936, os cães resultantes desta criação foram reconhecidos pelo AKC-American Kennel Club com o nome de Staffordshire Terrier (sem o "Bull" para diferencia-los do ancestral inglês). Colby´s Primo foi um dos primeiros A.P.B.T. a marcar o Padrão oficial do American Staffordshire Terrier. Em 1972, receberam a denominação American Staffordshire Terrier e são agora reconhecidos também pelo FCI-Federação Cinológica Internacional.

Através de décadas de cruzamentos orientados de forma bem diferente com qualificações distintas. A estrutura e o temperamento dos American Staffordshire foi se afastando daquele do Pit Bull original.

Com forte herança genética de lutadores, os melhores Pit Bulls dificilmente são derrotados pelos melhores American Stalfordshirer. Atualmente, o American Pit Bull Terrier consta que alguns criadores justificam a mestiçagem, colocando o Stalfordshirer como parte do Americam Pit Bull Terrier, e as degenerações como variedade. Lindemberg hoje, um dos mais conceituado criador, mantendo as características sem misturar os dois.

Algumas linhagens se diferem uma das outras, em particular a musculatura e o tali da cabeça. Algumas características são universal, independente da linhagem; tais como, lábios não pendentes, olhar penetrante, valorização da mandíbula e laterais da cabeça. Com relação a musculatura o exemplar de tração tem o peito mais aberto, boca mais rasgada e cabeça volumosa. Visando mais o efeito moral e muito utilizado na guarda.No entanto os exemplares de combate são mais esbeltos quase chegando a esguio. Proporcionando-lhe o efeito alavanca sobre o oponente.

OBS: Os animais de tração com boca mais rasgada perde um pouco a resistência quando ocorre o ressecamento das glândulas salivares.

Armerican Staffordshires e Pit Bulls são devotados ao dono e a seus familiares sendo o ciúme a sua característica notória.

Os dois possuem estilo de ataque determinado e mordedura das mais possantes. Atacam estranhos ( pessoas, cães e outros animais) que invadam seu território. Entretanto, há exemplares mais dóceis entre as duas variedades, sobretudo entre os Pit Bulls, que apresentam maior variação de temperamento.

Em locais públicos, nenhum dos dois costuma atacar desconhecidos, inclusive os Pit Bulls de linhagens mais agressivas. "Isso só acontece se a pessoa esboçar um gesto ameaçador a ele ou a quem os estiver conduzindo".

Quem tem um cão registrado como American Staffordshire Terrier poderá registra-lo também como American Pit Bull Terrier (o inverso é impossível) o Pit Bull atcualmente é reconhecido pela ADBA-American Dog Breeders Associalion e o IKC-lnternacional Kennel Club (UKC), mas continua sem reconhecimento oficial internacional.

Em cada 10 Staffordshire, 6 são registrados e 4 os criadores estão registrando como Pit Bull, deteriorando assim algumas linhagens de Pit Bull. Hoje o que conta é a seriedade e não o pedigree de algumas associações que defendem seus interesses em comercio, pois no mercado o Pit Bull não paga taxas a nenhum clube e o seu valor comercial é maior do que o do Staffordchire, desagradando assim alguns criadores de Staffordchire. Facilitando assim as
mestiçagens de Staffordshire com Pit Bull.
Na realidade algumas das vezes o cliente compra um refugo de Staffordshire
como se este fosse um Pit Bull de qualidade, exibindo ainda um pedigree de alguma associação.
As combinações de gametas nos proporcionando uma grande margem de alternativas.

Obs: Algumas das literaturas que servem de referencia para muitos, estão sendo reeditadoas sem a devida atualização, colocando fotos e material de datico já ultrapasado. Algumas literaturas datam do inicio da separarção e distinção das duas raças. Hoje já bem distintas.

Se 2 Pit Bulls forem idênticos, mas diferentes apenas no peso, é premiado o peso mais próximo ao citado no padrão, que é o preferido para efeito de julgamento.
Nenhuma das duas raças é admissível barbelas, pele solta ou cauda enrolada caída sobre o dorso. Não é desejável exemplares com unha de lobo ou quinto dedo, também denominado como "ergot".
Em ambas as raças é desqualificante exemplares de pelo alto, ou sub pelo em evidencia.


Obs: A falta de preparo de alguns juizes podem estar penalizando alguns cães em exposições de algumas raças por terem prognatismo adquiridos (desvio dentário pelo atraso da perda dos dentes de leite) e não congênitos (defeito hereditário).

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Suplementos alimentares











Suplementos alimentares são produtos destinados a complementar a dieta normal tanto em calorias como também em proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e fibras, podem estar juntas ou ser específicas (dependendo das necessidades de cada cão).
Os suplementos existem para atender necessidades, como para melhora de estado físico (Ex.: aumento ou diminuição de peso) ou para cães que necessitam de suplementação específica, tanto para atletas de Agility, Pulling, etc, quanto para melhora de estado de saúde. Evidentemente que tais produtos não são destinados a substituir a dieta normal do cão, mas sim funcionam como coadjuvantes para a melhora da condição física.

Entre os suplementos, os mais utilizados em Pit Bulls, Staffordshires, Rottweilers e American Bulldogs são os protéicos (produtos de predominância de proteínas em sua composição e tem como intuito aumentar a ingestão destes nutrientes ou complementar a dieta, cujas necessidades protéicas não estejam sendo supridas satisfatoriamente pelas fontes alimentares habituais) e os vitamínicos (sobretudo aqueles com concentração de vitaminas do complexo B).

Por outros fatores, como por exemplo a idade, alguns animais podem apresentar problemas que levam à necessidade de adequação da dieta e ao uso de suplementação alimentar. Tais como:

• Suplementação com complexo B, vitamina A e gorduras essenciais por causa da pelagem;
• Hipertrofia da próstata, que comprime e reduz os movimentos do intestino;
• Problemas de coluna, que podem causar paralisia parcial ou integral do intestino;
• Problemas nos rins, que necessitam de dieta hipoprotéica e suplementação de complexo B e vitamina C;
• Necessidade de reposição de cálcio para manutenção dos ossos;
• Suplementação com minerais (sobretudo ferro e complexo B) para animais com problema de medula óssea, que se torna insuficiente para a produção de glóbulos vermelhos

Alimentação Ideal























O cão, no seu estado selvagem era um animal cuja alimentação era essencialmente carnívora. Vivendo em matilha, caçava pequenas presas que devorava juntamente com os restantes membros do grupo. Este facto, levou a que durante muitos anos, se defendesse que os cães deveriam ser alimentados à base de carne crua. Verificou-se depois, que isso era insuficiente para satisfazer as suas necessidades, pois apesar de lhe ser fornecida proteína em quantidade, surgiam carências em açúcares, gorduras e fibras; Talvez isto se justificasse porque na natureza, apesar do cão se alimentar apenas da sua presa, ingeria fibras presentes na pele, assim como gordura.

Há veterinários que defendem, ainda, que uma alimentação correcta deve incluir algumas refeições de carne crua, no entanto, tem-se verificado cada vez menor aceitação de tal teoria, pois essa carne crua é eventual transmissora de doenças.

Alguns proprietários, recorrem a sobras das suas próprias refeições para alimentar os seus animais de estimação: contam estar a fazer o certo, fornecendo ao animal uma alimentação variada, saborosa (graças aos temperos utilizados) e que lhe dá imenso prazer, nomeadamente ao roer ossos que sobraram do almoço ou jantar da véspera. Estes donos, com boas intenções, estão a prejudicar o seu animal. Embora muita gente considere que "o cão é para comer restos", o seu aparelho digestivo é tão sensível como o do humano ou mesmo mais; Não tolera certos alimentos (carne de porco e derivados, por exemplo), e os temperos prejudicam, inclusive a qualidade do pêlo. Os ossos, que tanto prazer dão ao animal, chegam a ser fatais, principalmente se forem fáceis de transformar em lascas, as quais ao progredirem ao longo do tubo digestivo vão causando diversas feridas ou mesmo perfurações gravíssimas.

O amor que alguns proprietários dedicam ao seu animal faz com que lhe pretendam dar o melhor tipo de alimentação possível: Dedicam horas à preparação de cozinhados mais ou menos elaborados, em que incluem carne ou peixe da melhor qualidade, legumes variados e arroz ou massa, por vezes condimentando para dar "mais gosto". Dificilmente aceitam que o cãozinho não se importe de comer duas refeições seguidas do mesmo alimento. Esta forma de alimentação, aproxima-se mais do que seria ideal, pois entra-se em conta com as diferentes necessidades do animal, no entanto, é praticamente impossível em nossas casas, elaborar refeições que englobem tudo o que o cão necessita e principalmente nas doses adequadas. Para além deste contra, é um tipo de alimentação que se torna muito caro e trabalhoso, principalmente se se tratar de um animal de raça grande.

O mercado dos produtos para animais aumentou imenso nos últimos dez anos e com ele a indústria dos alimentos para cão, que evoluiu de tal forma que são inúmeras as marcas que conseguimos encontrar nas prateleiras dos supermercados, com embalagens mais ou menos atractivas e preços acessíveis. Contudo nem todas as marcas têm a qualidade que pretendemos fornecer aos "nossos amigos de quatro patas".

Os alimentos enlatados, extremamente apetitosos para os cachorros e cães adultos, são facilmente degradáveis uma vez aberta a embalagem; Para além disso, incorporam uma elevada percentagem de água, o que faz com que o animal não veja satisfeitas as suas necessidades. Muitas vezes os corantes e conservantes associados fazem com que os cães mais sensíveis se ressintam, apresentando distúrbios intestinais (timpanismo - "gazes abdominais", diarreias, vómitos...

A forma mais correcta de alimentar o nosso animal de estimação passa pela compra de rações leofilizadas, vulgarmente designadas de "rações secas", "croquetes" ou "bolinhas". Existem nas mais variadas formas e paladares, com embalagens que vão desde poucas gramas até cerca de 20 quilogramas. Duma forma geral são agradáveis ao paladar do animal, tendo como vantagens o facto de serem extremamente práticas, prontas a comer, exigindo apenas uma taçinha de água ao lado para que o animal sacie a sede, enquanto se vai deliciando com este tipo de alimento.

Dentro das várias marcas disponíveis, podem-se distinguir dois tipos: a gama standard, de larga distribuição a supermercados, e a gama dito premium que só é comercializada em lojas da especialidade e clínicas veterinárias. As primeiras são vendidas a preços extremamente acessíveis, mas nem sempre são de boa qualidade. Nas premium prima-se pela utilização de ingredientes de melhor qualidade - opta-se geralmente pela carne fresca, com elevada digestibilidade e responsável pelo aporte da proteína animal que deve corresponder a um mínimo de 12% (o ideal é 25%) da energia fornecida pela ração; teor em fibra (geralmente sob a forma de trigo, arroz ou milho, sendo o primeiro, o mais facilmente digerível) entre os 2 e 5%, assegurando correcto funcionamento gastrointestinal, sem excessos que aumentem o volume fecal; maior quantidade de cálcio para cães em crescimento ou cadelas em lactação(cerca de 1.3%), menor teor de gordura para animais obesos, por oposição aos 30% a fornecer a uma fêmea em lactação, assim como suplementos ricos em vitaminas (A, C, D, E, K e complexo B), etc. O correcto balanceamento dos nutrientes faz com que o animal ingira diariamente pequenas quantidades de alimento; A simultânea ou posterior ingestão de água, fará com que os pedaços de ração aumentem de volume no estômago (ao serem hidratados) e o animal fique satisfeito. Desta forma, uma ração que à primeira vista pareceria muito cara, torna-se bem mais económica:

- o animal come menor quantidade, e a embalagem torna-se mais rentável;

- não temos qualquer incómodo a confeccionar alimento;

- salvo em casos de crescimentos rápidos, dispensa-se os suplementos vitaminicos e minerais;

- o animal crescerá saudável, com pêlo brilhante, pele saudável, dentes sãos (menor tendência à formação de tártaro) e fezes sempre moldadas.

Para satisfazer o animal mas essencialmente para que o dono sinta que está a dar um prazer especial ao seu cão, pode fornecer-lhe muito espaçadamente (no máximo, uma vez por semana) uma refeição confeccionada por si, incluindo sempre carne (nunca de porco, e sempre desossada) ou peixe cozido, sem tempero, acompanhada por arroz cozido e com legumes (cenoura, nabo, agrião, alface...). Como "mimo", o cão só deve comer, esporadicamente, biscoitos próprios para cães, ou pedaço de fruta, cenoura crua; por vezes uma bolacha de água e sal. Se pretender dar um osso ao seu cão para que ele o roa demoradamente, recorra unicamente ao osso do joelho de vaca, o qual ele não conseguirá fragmentar, e portanto não lhe causará problemas.

Seguindo estes conselhos, os nossos amiguinhos felpudos crescerão mais saudáveis e poderemos partilhar a sua companhia durante muito tempo.

Rinhas De Pit Bull, Ate Quando?


Mato Grosso do Sul é considerado pelos “especialistas” em rinhas de Pit Bull, o estado de melhor linhagem, ou seja, que tem os melhores cães. Rinhas são brigas provocadas entre dois animais, até que um dos donos desista ou o animal não suporte mais, chegando à exaustão ou até à morte. Criador de galos para brigas, C.C. explica que não é o único adepto dessa prática. Ele acusa autoridades como o deputado Maurício Picarelli, que está com um projeto para legalizar as rinhas de galos.
Em entrevista para o jornal “Folha Guaicuru” Maurício Picarelli nega qualquer envolvimento em rinhas e que o projeto está arquivado, pois não foi votado, mas que ele não pretende reabrir, por ser uma lei federal, complicando a aprovação do projeto.“Não tenho nada a ver com rinhas, quero legalizar, pois acho que é uma questão cultural” se defende o deputado.Ele diz que é grande o número de pessoas em Mato Grosso do Sul que têm criação desse animal pra brigas, e que então a legalização seria melhor do que a proibição, pois no seu entendimento mesmo contrariando a lei, a atividade faz parte da cultura do estado. “Realizo rinhas, sei quem participa, sei do que estou falando, tenho conhecimento” diz C.C.
Não há diferença alguma entre as rinhas de galos e as rinhas de Pit-Bul, cuja natureza do animal é brutalmente alterada, ficando confinado em lugares totalmente escuros por meses, o que deixa os animais alterados psicologicamente.É crime ambiental (art: 32-Praticar ato de abuso, maltrato, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pena: detenção de três meses a um ano. Multa R$500,00 a R$2.000,00), mas para O.F., de 28 anos, a lei não o preocupa, pois ele vive de vender filhotes e das rinhas de Pit Bull e nunca foi flagrado. O disfarce de academias de adestramento e canis serve para camuflar uma atividade que atrai dezenas de apostadores e tira proveito da deficiência policial e da legislação branda.Ele explica que quando um Pit Bull nasce, o dono escolhe se ele vinga (se vai ser para briga) ou não é vingado só de barriga (para fazer filhotes).
“O nosso estado é sim o que tem os melhores cães, tem “Pit” mexicano, equatoriano, argentino,teve um cara que pagou R$24.000,00 em três, são cachorros importados, dólares” declara O. F. Ele ainda diz que o valor mínimo das apostas é de R$2.500,00.Os cachorros de cores mais escuras são os mais procurados para a compra.A assessoria da polícia ambiental esclarece “existem galos de outros países, é muito dinheiro que rola entre eles” .A maioria das apreensões de rinhas são desse animal, que as de Pit Bull é complicado.Ainda diz “acho que diminuíram as rinhas”, não é o que a realidade e a matéria apresentam.

RinhasÀ primeira vista, parece uma confraternização entre proprietários de cães. Mas o que se arma é um palco de crueldade. A maioria das rinhas é feitas em chácaras e marcadas na hora, o crime é organizado. Dias antes da rinha, o Pit Bull é mantido em boxes escuros, onde fica sem água e comida, submetido a estresse físico e mental, para estimular a agressividade. Existe um site que se comunicam para saber do local, é escolhido quais cães vão brigar, há as categorias como a de peso, a diferença de peso pode passar de dois quilos acima ou abaixo, contém o registro dos cães vingados, campeonatos como a mordida mais demorada e outros.No local das brigas só pode ir o dono do cão e mais duas pessoas de confiança. “Às vezes eu faço um esfrega (uma briga rápida) em casa, mas rapidinho só valendo como, por exemplo, remédio para o animal” diz O.F. que declara que alguns donos ficam com Raiva por que seu “Pit” perdeu e libera para que a rinha vá até a morte do cão.Na arena da briga de galo, o animal não pode escapar, e a luta na maioria das vezes vai até a morte. O dono do galo corta a crista e coloca substâncias dolorosas como vinagre no lugar, equipados com afiadas lâminas de metal, na altura da esporas.

Treinamento

O Pit Bull foi criado originalmente para se utilizado como cão de briga.Daí a razão do seu nome, Pit Bull em inglês significa briga com touros. A veterinária explica que o Pit Bul é alvo de tantas injustiças porque ainda existem pessoas que os criam para brigar.
Na verdade essa raça tem uma série de boas qualidades, como inteligência, coragem, devoção, obediência e lealdade. E quem conhece bem o cão sabe como ele pode ser brincalhão e bem-humorado. O .F. confessa que a cadela Pit Bull que ele tem várias vezes, já participou de rinhas, brinca com seu filho de quatro anos, mas às vezes tem medo pois à treinou para ser agressiva. De maneira geral um tratamento com muito amor e respeito é o suficiente para um bom equilíbrio do cão, completa a veterinária.

Existem várias formas de adestramento de Pit Bull e galos. A diferença é mínima do treinamento dos dois animais, tem o isolamento do animal, doses de anabolizantes e exercícios para estimular a agressividade. O O.F.esclarece “tem uma chácara que possui um caminho marcado para você passar, se ultrapassar dessa marcação o cão já te avança”. A veterinária que não quer se identificar diz, indignada, que os cães chegam até a clínica estraçalhados, na maioria das vezes com infecções.Os donos não confessam que os machucados são conseqüência de alguma rinha, mas ela já tem conhecimento e também não fala nada e receita os antibióticos.
“O prazer que se tem vendo um cachorro brigar é a adrenalina, o sangue ferve e é uma coisa proibida fica mais emocionante” diz O .F. e ainda declara que não sente dó nenhuma só quando é seu cão, mas assim mesmo coloca-o para brigar, mas quando é dos outros não está nem aí, quer ver o cão estraçalhado.

Fotos







Treinamento Do APBT






O Pit Bull, além de ser um ótimo cão de guarda é, também, um cão de companhia, amigo e fiel em todas as circunstâncias. Todo cão, no entanto, não nos devemos esquecer, é um animal, possuindo todos os seus instintos naturais. Por isso, deve receber um bom treinamento, para melhor se adaptar à vida e aos costumes ou hábitos dos homens. Este treinamento deve ser baseado, principalmente, na obediência e no aprendizado de algumas normas ou regras, mais fáceis de serem assimiladas por ele quando começa mais cedo a aprender.
Bondade, paciência e perseverança são indispensáveis para que sejam obtidos os melhores resultados. Naturalmente, isso exige mais trabalho, mas não devemos desanimar porque toda relação do cão com seu dono, com as pessoas conhecidas, com as quais convive em seu ambiente e com estranhos, vai depender desse treinamento. O objetivo desse treinamento, porém, não é de subjugar o cão, quebrando a sua vontade, o seu caráter ou o seu orgulho, mas, às vezes, o obriga a controlar os seus hábitos ou os seus instintos naturais, normais para o cão.
O treinamento do Pit Bull deve ser feito com regularidade e sem interrupções, até que sejam obtidos os resultados desejados. É muito importante e indispensável que eles sintam firmeza e energia no seu treinador, para que o respeitem e obedeçam.
Os cães não entendem as palavras, assim sendo, devemos liga-las aos tons de voz e aos gestos, porque eles relacionam os sons e os tons aos gestos e, assim, passam a compreender melhor as ordens que recebem. Os comandos, por esse motivo, devem ser dados com firmeza, energia e palavras curtas, quando se tratar de uma ordem. Quando fizerem algo "correto" ou um bom trabalho ou obedeçam à ordem de ir dormir, por exemplo, devem receber respostas "meigas", conotando um elogio. Quando fizerem algo de errado, devem ser repreendidos, verbalmente, de forma enérgica, com palavras em tom "zangado".
Durante a convivência com os cães e, principalmente, durante seu treinamento, devemos demonstrar-lhes, sem dúvidas, o que queremos. Isso é muito importante, porque eles não podem compreender certas sutilezas da comunicação humana e, muito menos adivinhar nossas intenções.
Por serem muito inteligentes, sensíveis e terem consciência de sua força física, o Pit Bull, se não for bem treinado e com a firmeza e energia necessária, percebe a fraqueza de seu dono, passando a dominá-lo, chegando a se transformar no verdadeiro "dono" da casa, porque as pessoas que nela habitam passam a viver em função desse cão, dos seus hábitos e costumes, atendendo prontamente a todos os seus desejos.
Devemos lembrar que o treinamento deve ser feito sempre baseado em recompensas e não em castigos, principalmente de maneira física, pois as pessoas que tratam os cães com impaciência, gritos e brutalidade, nada conseguem e ainda demonstram que não apresentam as condições necessárias para serem os treinadores do cão, pois isso requer muita paciência, dedicação e carinho.